Yesterday wo Utatte

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Des alternatives: English: Sing "Yesterday" for Me
Japanese: イエスタデイをうたって
Auteur: Toume, Kei
Taper: Manga
Volumes: 11
Chapitres: 113
Statut: Finished
Publier: 1997-12-15 to 2015-06-03
Sérialisation: Grand Jump

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Sommaire
After college, Rikuo Uozumi, a boy without much ambition in life, takes on a job at a convenience store. The days pass by uneventfully for Rikuo until he meets his former girlfriend and classmate, but especially thanks to the unusual Haru Nonaka, and her pet raven...

(Source: MU)
Commentaires (11)
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Yesterday wo Utatte review
par
Noideawhybutfine10
Apr 04, 2021
Uma narrativa sobre os anseios de nossa própria existência.

Uma obra sobre sentimentos e emoções dos mais variados tipos, com personagens únicos e completamente distintos entre si, que optam por diferentes formas de resolver seus problemas. Possui um traço rústico e charmoso, com um cenário acolhedor e um desenvolvimento tranquilo. Yesterday é uma suave narrativa sobre os sentimentos que as pessoas tem em relação ao passado e à sua própria história, uma obra que trata de toda a percepção que nós temos sobre nós mesmos e nossa própria existência no mundo, o que nos faz refletir sobre todos os momentos que já vivemos, desde aqueles dolorosos que desejamos esquecer até aqueles mais felizes que nós gostaríamos que durassem eternamente. Acima de tudo, é uma obra sobre o medo de que as coisas deem errado e a vontade insuportável de manter-se inerte para evitarmos nos machucar, vivendo apenas num único momento, mesmo que isso seja tão doloroso quanto ter qualquer iniciativa em relação à nossa própria vida.

Primeiramente, eu acho interessante dizer que vejo a obra como uma forte alusão à música "Yesterday" dos Beatles, pois ambas tratam do desejo inalcançável pelo ontem, por momentos felizes que já passaram e ficaram perdidos no tempo. Tanto o mangá quanto a música expressam também como o ato de seguir em frente é difícil para muitos e como esse "jogo do amor", como o próprio Lenon diz, é bem complicado e muitas vezes saímos machucados dele. Não sei se essa era a ideia da autora ou talvez tenha sido apenas uma breve inspiração, mas a obra ficou realmente próximo ao que a letra da música expressa.

Eu acredito que o ponto mais fascinante da obra é a quantidade incrível de camadas que os protagonistas possuem, de uma forma que seus sentimentos vão mudando continuamente e moldando personalidades únicas, transformando um simples personagem em algo tão próximo à pessoas reais e ampliando imensamente o envolvimento emocional do leitor com a obra. É bem interessante a forma como a obra trata de uma maneira bem humana essa questão dos anseios de cada personagem, que vão mudando cada vez mais ao decorrer da obra, chegando até um ponto em que transmitem perfeitamente ao leitor o turbilhão de sentimentos em que os personagens encontram-se. A sensibilidade da autora nesse ponto é simplesmente incrível, ele consegue passar toda a angústia e melancolia em que Rikuo se encontra, talvez podendo até mesmo ser considerado como um caso leve/moderado de depressão e isso é algo que fica bem explícito, o cara não tinha ânimo nenhum para qualquer coisa desde relações interpessoais ou até mesmo em esforçar-se pelas próprias metas (até porque ele sequer tinha metas), completamente preso na realidade monótona em que vivia, sem qualquer sentimento genuíno de satisfação ou felicidade e sem compreender o porque de existir. Mas afinal, o que é a felicidade? Ou melhor, o que significa existir?

Nesse ponto, a obra possui uma forte base nos ideais existencialistas de Heidegger, afinal, o que Rikuo busca é simplesmente uma razão para seguir em frente, bem como a motivação para tal e nesse momento que torna-se necessário antes de mais nada, atribuir um sentido próprio a vida. Isso é algo condicionado por vários fatores, desde as ações que tomamos no passado até a nossa situação atual, fundamentada pela própria percepção do tempo e de nossa finitude, ou seja, é a consciência sobre o nosso próprio fim que nos desperta para a busca pelo sentido de nossa própria existência.
Isso é algo tratado de forma bem sutil no mangá, no momento em que Rikuo depara-se com uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos, ou ao ver as pessoas a sua volta seguindo em frente e tomando novos rumos em suas vidas, apenas nesses momentos, Rikuo depara-se com a sua própria finitude, com a autorreflexão sobre o seu futuro e aquilo que ele realmente almeja, de forma que isso o impulsiona a dar um sentido a sua vida.

"Se a felicidade estivesse nos prazeres do corpo, diríamos: Felizes os bois, quando encontram ervilhas para comer".
~Heráclito de Eféso
+ O sentido dessa frase é de que os bois vivem apenas o momento, para eles não existe um passado ou futuro, já que para ter passado e futuro é necessário que haja um sentido para a existência, justamente por isso, que nos tornamos tão indecisos com relação a nós mesmos e aquilo que almejamos nos tornar.

O grande desenvolvimento da obra se da à partir da Haru, desde o início ela mostra-se como uma personagem decidida e com uma personalidade forte, e é justamente ela quem da o primeiro empurrão nos outros personagens para fazer o desenvolvimento tomar forma, mas até a nossa querida Haru tem problemas e inseguranças. Ela sabe o que quer, mas como em todo relacionamento ou até mesmo no trabalho as coisas nem sempre dependem apenas do nosso próprio esforço e dedicação. A Haru faz uma representação perfeita das pessoas que tem uma racionalidade mais elevada em relação aos próprios sentimentos, mas ao mesmo tempo não é capaz de afastar-se de algo, mesmo sabendo que isso só trará sofrimento e de início não se importa em não ser amada, desde que possa ficar ao lado daquela pessoa tão querida. Uma clara alusão à essência do "Amor Platônico", onde não há fundamentos num interesse carnal, mas sim na virtude de um recomeço, na possibilidade do que pode vir a ser.
Todo o conceito de amor que a obra expressa é bem próximo ao ideal socrático do mesmo, a busca por algo inalcançável onde a essência varia de acordo com quem ama e no momento que você obtêm aquilo que tanto deseja, simplesmente perde o interesse, algo que fica extremamente claro a partir da relação entre Rikuo e Shinako. Então seria o amor nada mais que o desejo pelo próprio desejo em si?

Um ponto muito bom da obra, é a relação fantástica que os personagens possuem entre si e a imensa conexão entre as ações e reações de cada um, de maneira que o leitor sente-se preso de uma forma confortável ao desenrolar da história, sempre esperando para ver os acontecimentos de uma trama muito bem amarrada, onde cada simples ação gera uma consequência extremamente importante que afeta não só cada personagem individualmente, mas também a relação entre todos. Tudo isso fica marcado de uma maneira bem forte logo no início do mangá, deixando bem claro que trata-se de uma obra com uma boa profundidade no seu desenvolvimento principal.

Com relação à Shinako, a personalidade dela é a de alguém que ainda procura um forma de lidar com a perda, tem medo de tomar decisões por não saber se conseguirá manter-se de pé no fim e sente-se culpada e assombrada pelo pensamento de que "poderia ter feito mais". A princípio é algo aparentemente simples, mas o desenvolvimento que a autora da para a personagem é muito forte, demonstrando sua dificuldade em aceitar o que já aconteceu e sempre elaborando de maneira sublime os sentimentos que ficaram marcados na personagem, ressaltando principalmente a sua insegurança. Superar o passado é uma peça fundamental para seguir em frente e encontrar um novo sentido para a vida, tendo em vista que a decisão de manter-se preso à memórias dolorosas ou lembranças de algo perdido, poderia ser visto como um mergulho num abismo infinito, deixando para trás todas as oportunidades e possibilidades do que poderia vir a ser.
E é exatamente isso que Shinako busca, uma forma de assumir sua própria história, aceitando e integrando todas as mais variadas emoções e experiências que já passou, afim de obter um maior entendimento de como tudo aquilo à moldou no seu próprio ser e preparou-a para seguir em frente sem medos ou arrependimentos. O que nos remete a famosa citação de Shakespeare:

"O passado é um prólogo."
~William Shakespeare

A Chika foi a personagem que mais me marcou, eu realmente adoro personagens despreocupados, que simplesmente seguem as próprias vontades e tem uma forte convicção de seus ideais e da própria personalidade, algo que nos remete mais uma vez a Heidegger e toda aquela questão sobre o nosso ser finito, mas ainda sim, nos lembra o fato de que somos nós quem damos um sentido a nossa própria existência e ninguém mais. Ela cumpre de uma forma magnífica o seu papel como personagem de apoio e os diálogos entre o Rikuo e ela foram um alívio cômico perfeito, mas infelizmente o desenvolvimento dela deixou a desejar.

- Agora vamos aos pontos negativos:
O principal de todos, o desenvolvimento meia boca que diversos personagens tiveram até caírem no esquecimento... Muitos podem pensar: "Ah, mas são só personagens secundários", mas a forma como o mangá apresenta diversas informações sobre eles, fazendo o leitor ficar empolgado com seu possível desenvolvimento e depois simplesmente abandona-os, é no mínimo decepcionante, principamente pela enorme quantidade de personagens que sofreram com isso. Além da Chika, como eu mencionei, posso citar também o Kinoshita e a irmã dele, a relação entre o Kuma e a Kyouko e também o Minato. E isso é muito triste, pois todos abordam temáticas e situações bem distintas, algo que poderia enriquecer imensamente o mangá, se o desenvolvimento fosse melhor planejado. Até mesmo o _Rui_ que é um dos protagonistas teve um desenvolvimento bem precário, ele simplesmente quer ser reconhecido como um adulto, como alguém confiável para a Shinako, mas não percebe que para isso precisa primeiro alcançar a própria maturidade, principalmente de forma emocional. Na maior parte do tempo ele consegue ser apenas um pirralho insistente em busca de atenção e quando chega a hora do desenvolvimento, o máximo que a autora conseguiu foi transforma-lo num adolescente rebelde e irritante.
O fato dos encontros entre os protagonistas quase sempre se darem a partir de um encontro numa loja de conveniências ou na volta para casa, ao meu ver é algo bem "confortável" para a autora, mostrando a falta de interesse em criar um planejamento mais variado para o desenrolar da história. Isso é algo tão conveniente para o roteiro que de certa forma causa um certo desconforto no leitor.
Outra questão é o "efeito surpresa", a partir de um certo ponto a obra torna-se tão repetitiva que as ações e reações dos personagens em determinadas situações tornam-se absolutamente previsíveis.

- Referências.
Algumas obras que podem ser interessantes para quem tem interesse em compreender melhor as temáticas apresentadas:

Livro: Ser e Tempo, de Martin Heidegger (1927)
Livro: O Banquete, de Platão (380 a.C)
Peça Teatral: A Tempestade, de William Shakespeare (1610 - 1611)

Yesterday wo Utatte review
par
PrashastSingh2
Apr 04, 2021
First of all, I think it is a great read. Much more recommendable than the anime as it has a slower but justifiable pace. Yesterday wo utatte deals with characters and their ties with the past. Personally I think that the first part of the manga is superior because the love element wasn't as present (because there was no end in sight) and the mangaka could have mini arcs of 4 or 5 chapters about how to deal with an specific problem/situation. Later that wasn't the case and I think the story suffer from that.

About, the characters, they are not likable at first glance, they grow on you, except Shinako, she never does. Nah, I'm kidding, there was a point in the middle of the story where she is awesome, but is really short, and her ending does leave a bad taste. Regardless, Haru is a joy to read, Yuzuhara, Rikuo too (much less emotionless than his anime counterpart), and every side character is memorable.

The one that the anime does the greatest disservice to is Ruo, as in the anime is mostly a one-note character infatuated with Shinako. On the other hand, we see a brat with a really nice and robust character.

Finally (spoilers)

The ending arc was horrible to read, not because it was objectively bad, but because it was all about love and almost every relationship was about someone chasing someone, the other not liking them and still trying until it worked. It's not that I dislike this trope but you can't have every relationship play like this: Rikuo and Shinako, Haru and Rikuo, Anamiya and Haru, Rou and Shinako (the worst by far), Rou's friend and the girl who kicks everyone for no reason, the photographer and Haru's boss. EVERY ONE.

Anyway Shinako and Rou's love is distasteful and it is not justifiable in the story at all. It seems to me a way to have a mutual break - up between Rikuo and her. Made not sense and rewards Ruo for things he shouldn't have. Of course Rikuo and Haru are awesome

Yesterday wo Utatte review
par
susumepirates14
Apr 04, 2021
This is getting an Anime adaptation around April/Spring 2020 so I wanted to know what the story was about.
Main question: Should you read it Yesterday wo Utatte?
Short answer: YES.
Long answer: IF you are tired from the same tropes being overused with the series that it practically feels that if you have read one, you have read them all, try the really old ones and you might find something interesting.
At least that was the case for me. I hope it's the same for others.

Meet Ruiko and Haru, our protagonists.
Ok, not really, that seems very misleading.
Let's start all over.
This story does not have A protagonist, but rather follows the story or daily life of SEVERAL protagonists.
This manga is a rather different take of the Romance/Slice of Life/Seinen.
Or maybe not, it could be that all shows today convey things in a different fashion.
Keep in mind that this series is over 20 years old, so this may have been the norm way back when.

It's one of those old manga, that are considered obscure due to nobody talking about them, however that does not mean that you should just glossed over it.
The art it might be an acquired taste at first, as in most old manga, but you get accostume to it rather quickly, up to the point that you no longer care after a couple chapters once you are fully invested in their stories.

That's the best part, the story, is very rich, while using the slice of life concept to a tee the character development and story progression do happen to exist and have a very good pacing and makes feel everything organic and natural.

The main cast have to deal with many psychological struggles due to their rush or abrupt decisions and atone for their past mistakes along with the romance (Which is the strong and major point of the story), that oddly enough, is portrayed within a more realistic scenario of what it represents to be in an adult relationship with all the conflicts, misunderstandings, pitfalls and those small moments of happiness.

It would make you feel like it hits home on an emotional level if you have been through something similar, which, if you are a proper/full on adult, chances are you most definitely have.

The ending is subjective.
I hated it, but does not mean it's an objective opinion, that's just my personal preference.
Certain events were developed in a way that felt unexpected or forced although that could have been the author's purpose all along.
It's an ending that provides a closure for the characters and the hope for a better and brighter tomorrow for all of them as well.
Yesterday wo Utatte review
par
GGShang9
Apr 04, 2021
Fun fact I actually started Sing "Yesterday" for Me thinking it was some sort of Beatles reference, I just saw the name and the anime adaption visuals of the characters sitting down together, I didn't read any synopsis's just jumped right into it. Well it wasn't a Beatles reference... but wasn't disappointed.
For a manga, the story had a strong sense of realism, it was an interesting and totally worth my time.

Story: 9/10
The story can be summarized to "figuring out your own feelings". The title signifies how the characters long on the "yesterday", living in the past and lying to themselves. The final outcome of the plot didn't seem satisfactory to a large members of the community, but I personally loved the way it ended.

Art: 7/10 for first 50 chapters or so, 9/10 for the rest.
The art work for the first 50 chapters or so was (no offense to the illustrator) really bad. I actually had a hard time committing to the story at first because of the art work. It was basically crude drawings. Reading 1-50 took me almost a week. I don't know what happened after chapter 50 or so the drawings became really good. I finished the rest in a single day.

Character: 9/10
Favourite characters (in decreasing order) - Haru, Yuzuhara, Kyouko, Rikuo
Least favorite characters (equally) - Rou, Shinako
Although one can live their lives however they like, there's something really irritating about people who sulk over the past.

Enjoyment: 9/10
Certainly a fresh new concept in manga. Surprised it took 18 years to complete.

Overall: 9/10
Definitely worth it.
Currently watching the anime, happy with the adaptation so far.
Yesterday wo Utatte review
par
EuropeanHirotaka2
Apr 04, 2021
I revived my MyAnimeList account just to write this review after just having finished the manga, because I think some manga lovers will skip it through misunderstanding of what it is, and as a result will miss a great story.

This is not a standard manga, whose purpose is to provide fun light reading, mainly for kids and teenagers. It's more like a long serious novel, whose purpose is to move adults emotionally—in this case by telling the story of how several characters grow into adulthood. That's a big job, and I imagine Toume Kei took it on in part because she knew her drawing skills were strong enough to depict characters realistically and hold readers' interest in them. The fact that the manga continued to run in Japan from 1997 through 2015 suggests that she achieved her goal in that respect.

The story can essentially be summed up by saying that it's about a love quadrangle. There are two young men and two young women, just starting out in life after school, and we follow them as they try to discover who will marry who and what each will do as a career. Not easy for them, and more so for us at the beginning, because none of them seem to know much about the opposite sex, and of course we don't know anything about them.

Lots goes on, and eventually who will be with who is decided, and in the process of reaching that outcome the characters learn lots about the opposite sex, themselves, and each other, and we the readers take a long, suspenseful roller coaster ride. The story is that simple.

But the characters are the opposite. They are complex and determined people and as such they are very interesting and often mysterious. Why is she doing that? Why is he that dense? Etc. It's a lot like real life, where you can never get the real lowdown on the people you know and care about. And that's the essence of the greatness of this story. It uses manga to tell a completely realistic story and tell it well.

In short, this is a highly realistic depiction of serious young Japanese people as they pass through the most crucial early stage of their lives, and as such it's a very absorbing read.
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